É muito importante, nesse ponto, destacar que sempre pedi para o Senhor, nosso Deus, um marido maravilhoso e dizia que se não fosse assim, eu não queria. Pois bem, ele me mandou. Ele é o marido que sempre desejei. Tivemos três filhos maravilhosos e uma vida de altos e baixos, mas caminhando juntos, eu procurando fazer o meu marido feliz e ele a mim, como deve ser: um servindo ao outro e nós nos completando. Que benção, o casal vai sempre ter que lutar para superar todos os obstáculos, todas as barreiras juntos, mas venceremos, e no final a vitória chegará.
Sempre gostei de trabalhar manualmente, e por isso aprendi muitas coisas, entre elas a fabricar artigos religiosos católicos. Assim conheci a Ana Cláudia, através de um jovem da Pastoral da Juventude. Como ele sabia que eu confeccionava o que eles precisavam, ele me falou da Ana que fabricava, também, camisetas e outros produtos da PJ. Assim, um dia, fui até a casa da Ana. Nós nos conhecemos e eu me identifiquei muito com ela, uma pessoa muito dedicada e esforçada, amiga e leal, tira dela para os outros.
Quando a conheci, minha família estava passando por momentos muito difíceis, mas apareceu a Ana Cláudia que nos ajudou muito, comprando os nossos produtos. Nós falamos sempre em casa que a Ana foi um anjo na nossa vida, nós chamamos a Ana de Santa Ana, porque ela nos ajudou muito e nem sabe desta história.
Ana, você é a amiga que todo mundo gostaria de ter, amiga, sincera, leal, verdadeira; a filha que todo pai gostaria de ter, a filha maravilhosa, e amiga. Só posso dizer uma coisa: que você significa muito na minha vida, e na da minha família e que eu encontrei um tesouro que é a Ana Cláudia, uma pérola negra.
No ano que a Ana casou, nós fomos a uma caminhada da juventude, que sairia da Roseira e seguiria até Aparecida do Norte. Só que eu não sabia que era até Aparecida do Norte andando. Quando fiquei sabendo... nossa... eu queria matar a Ana Cláudia, porque nem ela sabia. Começou a caminhada naquela escuridão, andamos, andamos, veio o sono, nós passamos pelo deserto naquela noite, que cansaço. A Ana Cláudia andando e dormindo, e eu a segurando para que ela não caísse, quando eu a soltava, ela saía andando de lado parecendo caranguejo, e eu corria e a segurava. E assim, chegamos em Aparecida, todos cansados. Dormimos lá dentro da igreja, no chão, mortos de canseira. Seis horas de caminhada, que aventura... foi maravilho, valeu à pena a despedida de solteira da Ana Cláudia. Hoje eu dou risada dessa aventura. Essas lembranças vão ficar pra sempre em meu coração.
Beijos no seu coração amado". (Maria Lúcia S. Coelho)
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Bodas de Prata Lúcia e Jorge |
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Bodas de Prata Lúcia, Jorge e filhos |
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