Mulheres da Minha Vida

Criei este blog, como complemento da comemoração dos meus 40 anos, que acontece este ano no dia 20 de setembro, aqui pretendo colocar os depoimentos de pessoas que fizeram e fazem parte da minha vida de maneira especial. Desde o fim de 2009, venho me empenhando para reunir os depoimentos de 40 mulheres para colocar num livro e agora que os tenho, quero partilhá-los com outras pessoas também.

Talvez muitos dos meus amigos perguntem, assim como meus irmãos já me perguntaram, mas por que não os homens também?? A resposta é simples, estou num momento muito especial de minha vida. E a vida me foi dada por uma mulher, claro que com a contribuição de um homem, mas a minha mãe teve um papel fundamental neste processo e quero valorizar a mulher.

Sou mulher, negra e feliz por ter a oportunidade de ter chegado até aqui!

Tenho certeza que depois da criação do blog, outras me escreverão. E estes terão um registro aqui.

E talvez seja um incentivo para aquelas que não escreveram, ainda me encaminharem algo. O material ainda não está pronto e acabado, contribuam com fotos e outros meios criativos.

Mas seja rápida, pois senão vai ficar de fora da comemoração!

domingo, 19 de setembro de 2010

Maria José (Silvia), uma história de alegrias

Meu pai morava em São Paulo quando conheceu minha mãe, em um almoço na casa de uma irmã dele, em Bom Jardim – Pernambuco, em 1970. Minha mãe achou-o meio desarrumado, mas mesmo assim, interessou-se por ele. Começaram a namorar em seguida. Meu pai voltou para São Paulo, mas isso não os impediu de noivarem. Em janeiro de 1973, casaram-se.

No dia posterior ao casamento, viajaram por três dias em um ônibus para São Paulo, mais especificamente para Cubatão. Lá chegando, foram morar na Vila Parisi, lugar pobre e muito poluído, que ficava a poucos metros das indústrias de lá. Começaram suas vidas de casado em um barraco simples, mas bem limpinho, pois minha mãe sempre gostou de muita limpeza e organização em casa. Três meses depois, ela engravidou de mim. Nesta época, nenhum parente dela morava em São Paulo, os pais e os 6 irmãos ficaram no Nordeste. Por isso, quando ele completou o oitavo mês de minha gestação, foi para Carpina/Pe, onde, nesta época, morava sua família, para que o meu nascimento acontecesse lá.

Quando ela chegou lá, informou que, se eu fosse menina, meu nome seria Sílvia, por causa da cantora da Jovem Guarda Silvinha – mulher do “meu carro é vermelho, não uso espelho pra me pentear”, Eduardo Araújo.

Porém, quando do meu nascimento, os médicos falaram que o cordão umbilical estava envolvendo meu pescoço, e, como nordestinos são muitos supersticiosos, disseram que, se minha mãe não me chamasse de Maria José ou Josefa, eu iria morrer “enforcada, afogada, um monte de ADA”. Minha mãe ficou atônita, mas, por medo, e por que no fundo também é supersticiosa, como toda nordestina, [o que eu no fundo também sou], resolveu me dar o nome de Maria José.

Ocorre que todo o mundo na minha família, mãe, pai, avós, tios, me chamavam de Sílvia, como minha mãe tinha desejado. Isso significa que, durante muito tempo, eu pensei realmente que tinha este nome. Porém, quando chegou a época de eu ir para a escola, a minha mãe me disse que o meu nome não era Sílvia e, sim, Maria José, pois eu vim com este nome. Lembro que na época eu pensei que eu tivesse vindo com uma tabuletinha com este nome escrito.

Por isto que muitos amigos meus, na verdade, quase todos, chamam-me de Sílvia, inclusive você, querida Ana Cláudia.

Minha infância foi um vai e vem sem fim, pois minha mãe queria ficar morando em Carpina/PE, e meu pai queria morar em São Paulo, mais especificamente na Baixada Santista, por causa dos empregos como carpinteiro ou pedreiro que ele sempre arrumava em obras que havia na região.

Acredito que, de quando nasci até 1981, eu viajei do Noderte para São Paulo umas 8 vezes. Morávamos um pouco em cada lugar e depois mudávamos de novo. Às vezes estávamos com a vida toda estruturada, com casa própria e tudo, mas minha mãe ficava com saudade dos pais dela, e lá íamos nós. Ou ao contrário, sentia necessidade de ficar mais perto de meu pai e lá vínhamos nós.

Em 1981, eu voltei a morar novamente em Carpina, Pernambuco. Foi uma época mágica da minha vida, época cheia de aventuras: “roubava” frutas nas “granjas”,  jogava bola num campo que eu e meus amigos limpamos e que passou a ser nosso, montava grupo para dançar quadrilha (com direito a ensaios, arraiá e inúmeras apresentações), “pulava” carnaval todo ano, na rua ou em clube, participava de feirinhas de ciência na escola, férias na praia, em Recife, e em Pontas de Pedra.

Quando eu tinha uns 11 para 12 anos, me apaixonei pela primeira vez. O nome dele era Ehrenry,  já tinha uns 17 anos e andava sempre num Fusca Amarelo todo produzido. Eu achava que se não o namorasse, não namoraria mais ninguém, mas como não rolava, em novembro de 1987, durante uma das muitas feirinhas de ciências de que eu participei, fui pedida oficialmente em namoro pelo Cleiton e, depois de pedir um dia para pensar, aceitei. Nosso, e meu primeiro beijo, foi embaixo de uma mangueira, no colégio que todos chamavam de “Estadual”. Não durou muito, mas foi bom. Depois dele, tive outros, nunca Ehrenry. Na verdade, tivemos um breve affair, mas nunca rolou beijo.

Foi durante esta época que eu decidi que um dia iria, custasse o que custasse, fazer faculdade. Eu nunca tive a menor dúvida, não sabia o que, sabia apenas que não seria Direito, pois meu primo Carlinhos era advogado e eu achava que tinha que estudar muito e que nunca conseguiria falar em público como ele.

Porém, tinha dúvidas se seria astronauta, cientista, técnica agrícola, engenheira florestal, porque sempre me preocupei com o meio ambiente.

Outra coisa que me marcou profundamente foi o início de minha identificação com o Partido dos Trabalhadores, em 1989, durante as eleições. Eu ainda não votava, mas um dia um amigo me entregou um monte de botons do LULA e me falou sobre ele. Desse dia em diante, comecei a fazer campanha, andava para cima e para baixo com os botons, bandeiras, adesivos, entreguei-me de corpo e alma à campanha, e, mesmo com a derrota nas eleições, minha paixão e entusiasmo pelo Partido e pelas pessoas que o formavam e formam só aumentava.

Minha mãe que sempre foi meio nômade, pois vivia se mudando de São Paulo para Pernambuco e de lá para cá, resolveu voltar a morar em São Paulo. Nossa, foi um baque. Minha irmã estava namorando, ficou desesperada, e eu, que adorava morar lá, fiquei em choque. Fizemos “greve” de fome, de silêncio, choramos, brigamos, lutamos, mas nos mudamos em janeiro de 1991.

Algum tempo depois que cheguei em São Paulo,  por intermédio de uma grande amiga, a Naninha, comecei a frequentar mais a igreja. Sempre ia, mas nunca com tanta intensidade.  Além de participar da missa, ia ao grupo de jovens, que era meio carismático, mas mesmo assim, era o início de uma reviravolta em minha vida.

Foi nesta época que eu conheci a pessoa que transformou o meu modo de ver e viver a igreja. Ela se chamava Irmã Maria Dolores, uma espanholinha adorável, forte, decidida, comprometida, que desde o início viu em mim um território fértil para mudanças e transformações, e foi o que aconteceu.

A Irmã Dolores era responsável pelo Crisma em minha comunidade, a Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Rio Branco, em São Vicente. E foi lá que eu conheci a Teologia da Libertação. Ela também viu alguma coisa em mim, pois sempre me convidava e a uma amiga chamada Adriana, a Naninha, para irmos a Encontros das CEB´S (Comunidades Eclesiais de Base). Minha vida mudou completamente a partir desse momento que eu conhecia verdadeiramente a Igreja e o Tipo de Igreja que eu amava. Foi aí que eu conheci Verdadeiramente o Cristo Jesus.  Foi aí que eu descobri sua Missão, seu Projeto de Reino de Deus encarnado na vida do Povo, principalmente dos mais empobrecidos da sociedade, foi aí, enfim, que fiz Minha Opção Preferencial pelos Pobres e Marginalizados da Sociedade.

Em 1993, fui chamada juntamente com o meu “grupo de Jovens”, a ir ao Salão da Comunidade da Capela de Santa Terezinha para um Encontro de Jovens. Foi lá que eu conheci e me apaixonei à primeira vista pela Pastoral da Juventude. Foi um amor intenso e graças a Deus plenamente correspondido, pois deste dia em diante e nos próximos 10 anos de minha vida, minha prioridade número 01 sempre foi a PJ. Dei amor, paixão, trabalhei, sonhei, chorei e lutei todos os dias para que a PJ chegasse a um número cada vez maior de jovens e que promovesse em suas vidas a REVOLUÇÃO que promovera na minha.

Na minha Diocese eram feitos, nesta época, os Jogos Diocesanos, e nós montamos um novo Grupo de Jovens para participar dos jogos de 1993. Por votação o nome do nosso grupo ficou CAÊ (Caminhando ao Encontro de Cristo). Nossa, ele era maravilhoso. Lá conheci jovens inesquecíveis, apesar de todos os seus problemas, tivemos grandes momentos de sonho, de luta, de briga, de soluções, de conquistas, de buscas, de carinho, de afeto, de amor e de um profundo encontro com Cristo e com os irmãos.

Por causa de meu trabalho à frente do Caê, fui convidada a representar a Região Continente (São Vicente Continente e Cubatão) na Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude. Não foi uma decisão muito fácil, até a hora da inscrição para a Assembléia Diocesana estava na dúvida. Mas uma pessoa que teve uma importância crucial na minha descoberta e enamoramento pela PJ, que se chama Marcos Medina, com suas sempre sábias palavras, me fez repensar e decidir aceitar participar da chamada Codijuv. Esta decisão, eu ainda não sabia, iria mudar minha vida mais uma vez.

Era o final de 1995 e, além de entrar na Coordenação Diocesana (Codijuv), eu também tinha passado no vestibular para direito na Universidade Católica de Santos. Bem, isto é outra história.

Em 1991, eu terminei o segundo grau e de prêmio ganhei uma viagem para Carpina/PE. Foram ótimos dias, apesar de bem atribulados, devido a um namoro. Bem, voltei em 1992 e passei a procurar emprego.  Nesta época as coisas estavam muito difíceis e só fui conseguir um em 1994. Fui trabalhar numa Padaria em Santos e trabalhava como uma louca, dei o melhor de mim, mas sofri bastante, pois tive chefes bem difíceis; entretanto quando sai de lá, 11 meses depois, ganhei grandes elogios de minha empregadora. Saí de lá para ir trabalhar em uma loja de peças para motos, mas não fiquei nem uma semana nesse emprego.

Então, peguei meu seguro desemprego e investi no meu grande sonho que era fazer uma faculdade.  Fiz cursinho e prestei no final do ano só na Católica de Santos, pois um grande amigo meu, Padre Lúcio Floro, tinha me prometido uma bolsa (desconto na mensalidade) lá, e eu sabia que não conseguiria fazer faculdade sem esta ajuda. Passei em 60º no curso noturno, naquela época o mais difícil de entrar da universidade, eram 12 pessoas por vaga. Padre Lúcio ficou muito doente e veio a falecer em 1996, assim a bolsa que ele tinha me prometido, eu consegui só anos depois ao trabalhar no Núcleo de Extensão Comunitária - NEC da Universidade, no Quarentenário, dando orientação Jurídica para a população de lá e aula de cidadania. Outra grande experiência, desafiadora mais muito recompensadora.

Então, imagina só, começar a faculdade e ao mesmo tempo entrar ainda mais de cabeça em meu trabalho pastoral, que loucura, e foi mesmo, mas também foi delicioso e mágico.

1998 foi um grande ano na minha vida, foi o ano em que eu conheci pessoas lindas e especiais. Logo no início do ano fui para a Assembléia do Regional Sul 1. Lá fui apresentada a você, querida Ana, ao Márcio Camacho, grande amigo e companheiro, e a tantos (as) outros (as).

Em julho aconteceu o Concílio de Jovens de Lins, foi um lindo momento para mim. Fiz Missão Jovem pela primeira vez na vida, na cidade de Avanhandava, uma das melhores experiências que tive. Foram dias inesquecíveis.

Em outubro, fui para o Chile para o Encontro Continental dos Jovens com o Papa. Ele não foi, mas mais de meio milhão de jovens de todo o continente americano se encontraram lá para vivenciarem sua fé, suas lutas, seus sonhos. Conheci gente de tudo que é canto e encanto, plantei árvore, cantei e conversei mesmo sem saber direito em outra língua, ganhei uma nova família, onde fiquei hospedada, um pai, uma mãe e três novos irmãos, foi demais.

Nesta época conheci um vereador do Partido dos Trabalhadores chamado Marcos Calvo, ele e sua assessora, Ana, me introduziram na vida partidária e legislativa, foi um período, de 1998 a 2000, de um aprendizado único e enriquecedor.

Em 1998 passei a representar a minha Diocese na Sub Região SP II e depois o Sub SP II na Coordenação Regional da Pastoral da Juventude do Estado de São Paulo. Além da responsabilidade natural que uma representação trás, esta ainda trazia todo o peso de substituir você, Ana Cláudia. Nunca me esquecerei do momento em que você me passou a “faixa” ou melhor a “camisa” com o  nome de todas as Dioceses de nosso Sub. Eu pensei “vou dar o melhor e mais um pouco de mim para não decepcioná-la e vou tentar continuar e, se Deus quiser, ampliar o trabalho no Sub”. Espero que tenha conseguido.

Devido a estas representações, conheci vários cantos de nosso lindo país. Fui a Encontros do Bloco Sul em Porto Alegre (onde tive uma experiência linda ao conhecer um acampamento de Sem Terra em Viamão) e em Chapecó/SC. Conheci a CAJU quando estive em um Encontro das Pastorais da Juventude em Goiânia.

Em 2000 e 2003 fui para o 7º e 8º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude do Brasil, respectivamente em Cuiabá/MT e Belém do Pará, onde mais uma vez fiz Missão Jovem e conheci lindas pessoas que, com suas histórias, seus sonhos, seus encantos me fizeram crescer e muito como pessoa, como pejtoteira e como cristã.

O ano 2000 trouxe acontecimentos que mais uma vez modificaram profundamente minha vida. Foi o meu último ano de faculdade, foi o ano de meu exame de Ordem, do meu TCC, do Provão, de eleições, de muito trabalho na PJ e eu, aos trancos e muitos barrancos, com muito trabalho, luta, lágrimas, riso e vitórias, consegui realizar tudo a que me propus. Formei-me com boas notas, tirei 10 no TCC, fiquei acima da média nacional no Provão, passei na OAB e trabalhei na campanha dos Companheiros Lula, Marta e todos os do Partido em Sampa. Além de visitar todas as Dioceses do meu Sub e de ter participado de reuniões quase todos os finais de semana. Ainda, só Deus sabe como, arrumei tempo de ir passar uma semana em Minas Gerais, quando conheci Belo Horizonte, Ouro Preto, Congonhas, São João Del Rey e minha linda e amada, com certeza a cidade mais bonita que eu já conheci, Tiradentes.

Em 2001 estava formada e desempregada. Não tinha dinheiro nem para pagar minha Carteirinha da OAB e quem sabe trabalhar como advogada. Foi nesta época que a força da amizade e da solidariedade chegou até mim de uma forma linda e transformadora. Primeiro a irmã Dolores me “emprestou” o dinheiro para eu tirar minha Carteirinha, depois fui convidada pelo meu primo Carlinhos, que é Juiz em Belo Horizonte e que, naquela época, dava aula em um cursinho, a ir morar com ele em BH e estudar durante seis meses no cursinho, ele me disse: onde come um comem dois. E lá fui eu.

Aproveitei bastante esta oportunidade: fazia cursinho de manhã e à tarde e à noite estudava. Ele pagou um concurso para mim na Justiça Federal de Minas Gerais e eu prestei para Técnico (nível médio) e para Analista (nível superior), passei para os dois cargos.

Em 2002, já de volta a São Vicente, fui trabalhar como advogada e continuei estudando, nesta época saiu um concurso para o Tribunal Regional Federal e, de novo, prestei e passei.

Entretanto, como não me chamavam, fui advogar. Só em 2004 fui chamada para trabalhar no TRF 3º. Fiquei lá até maio de 2006, quando percebi que a loucura de São Paulo e principalmente as pressões do lugar em que eu trabalhava estavam insuportáveis. Tomei posse, então, no cargo do concurso de Belo Horizonte.

Foi em 24 de setembro de 2004 que conheci meu grande amor pela internet, ele morava no interior do Paraná e eu na Capital Paulista. Nos encontramos no dia 16 de outubro em Maringá e nunca mais nos separamos. Foi amor à primeira vista. A distância não foi empecilho para o nosso namoro e conseguíamos, com muito esforço, nos ver pelo menos duas vezes por mês. Para comprovar de vez que ele era o homem da minha vida, quando o destino me mandou para Belo Horizonte, em maio, o que nos distanciava ainda mais, ele conseguiu em agosto um estágio na Embrapa de Sete Lagoas e também foi para lá. Noivamos no natal de 2005 e em 08 de dezembro de 2007 ele se tornou meu marido, com certeza o dia mais feliz da minha vida, até então.

Em julho de 2008, descobri que estava grávida, nossa, que felicidade sem fim. Minha gestação foi linda, tranqüila, cercada de muito amor e carinho. Cada descoberta, cada ultrassom, cada mexidinha era um momento único. Estava no quarto mês de gravidez, quando descobri que esperava um menininho, ou piá, como falam aqui no Paraná. Liguei e/ou mandei e-mail para todos os meus amigos, queria partilhar esta graça, esta alegria com o mundo inteiro. Eu me lembro que um dia estava na Capela do Centro de Formação da minha Diocese Santos, que se chama Cefas, e olhava para uma pintura de São Pedro no altar, pois Cefas significa Rocha em aramaico, e este era um dos nomes pelo qual era  chamado Pedro. Eu pensei “se um dia eu tiver um menino, o nome dele será Pedro”. E assim foi.  Pedro, meu anjo, meu amor, meu bebê, meu filhinho, fruto de nossa união e amor, nasceu com 3,660 k e como 48 cm no dia 16 de março de 2009, o dia mais feliz, mais pleno, mais amoroso da minha vida. Hoje ele está com 1 e cinco meses e a cada dia fica mais lindo, sapeca, inteligente, feliz, tagarela, brincalhão, enfim um verdadeiro príncipe.

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